quinta-feira, 20 de novembro de 2008




Divagações sobre loucura... a minha.

Estava aqui conversando, como existem loucos nesse mundo. Forjamos uma estatística, uma amiga e eu, claro, de cada 50 homens que você conhece, 2 são normais, e isso ainda, talvez... talvez! Mas o pior de tudo isso, é que eu posso estar sendo considerada louca também por outras pessoas que queiram forjar estatísticas, e neste caso estaria dentro do perfil das 50 pessoas insanas, e não no grupinho das 2 normais! A realidade é a seguinte, consideramos normais aqueles que fazem o que é proposto, esperado, desejado. Péssimo e causador de limites. Por que alguém deverá fazer o que espero, se eu mesma quero fazer o que me dá vontade? Isso sim é loucura. Não dá para impor e nem esperar nada de outras pessoas, porque não quero que finquem impondo nada para mim, e se eu não gostar, vou gritar e sair correndo mesmo, ou simplesmente ignorar. Ignorar. Porque será que as pessoas odeiam ser ignoradas? Quando alguém passa por isso, provavelmente procurará de todas as formas chamar a atenção do “ignorante”, que por sua vez sentirá desejo ainda maior de ignorar o que já estava ignoto. E o que isso tem a ver com a loucura? Tudo! A solidão causa tristeza profunda, que por sua vez pode causar depressão, e assim por diante... Mas a solidão é totalmente necessária. Quando estou bem, fico feliz sozinha. Descubro coisas interessantes a meu respeito, fico bem com meus pensamentos, com minhas lembranças. E tem mais, quando você está feliz, ninguém irá te ignorar porque na realidade, sua presença será indispensável na vida das pessoas. Preencherá aqueles que estão precisando de sua alegria, que querem ser contagiadas. Mas de nada adianta se for superficial. Por isso, independente do momento que está sendo vivido, fundamental mesmo é a autenticidade. Se chorando, rindo, triste, feliz, amado ou ignorado, viva com veracidade o presente, porque refletir e querer entender as pessoas só causará ansiedade e isso é assunto para outras muitas linhas...

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Sabrina...



Se fossemos contar por páginas, poderíamos considerar que estamos no prefácio...
Quando estamos juntas funciona mais ou menos assim: cinemas, teatros, umas livrarias, ou apenas sair por aí andando e observando as pessoas.
De vez em quando voltamos a ser crianças e aprontamos algumas do tipo jardim da infância! Mas isso é porque na realidade a Sá parece uma menina; jeito, coração, voz, alma pueril.
Que nossa amizade cresça, cresça, cresça...e que seja impossível medir o tamanho!

Te amo migaaaa!

domingo, 16 de novembro de 2008

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Janaina...





Não lembro bem como, não lembro bem há quanto tempo, mas somos amigas! Amigas mesmo... ela é meio chatinha, ela sabe, mas não pra mim! Tá, pra mim também... me dá umas broncas de vez em quando, aliás, a amiga que mais me dá bronca; mesmo assim a amo, lógico, senão não seria minha amiga e não estaria aqui! Suas histórias dariam um livro, o título?? Melhor não comentar... Quem sabe um dia a gente produza, né Jana?!

Te amo branquela!

desenho de José Pádua.

Hastío!!

Simplesmente quando nada apetece, nada empolga, nada envolve, nada! Talvez poderia aproveitar o momento e fazer algo realmente útil. Útil?! Na verdade estou mergulhada num egoísmo profundo, e sinceramente, vontade voraz de fazer nada. Talvez observar uma parede em branco, já me chamaram de esquizofrênica por conta desta frase, mas é isso mesmo: ver o nada, esvaziar a mente... definhar nos problemas. Problemas?! Eu não tenho problemas reais. Muita gente tem problemas, eu não. Tenho tudo o que preciso, tenho saúde, meus pais, trabalho, comida, uma casa, tenho várias árvores no meu quintal. Tenho amigos, os mais fiéis. Tenho 10 cachorros também. Tenho Deus que está 24h comigo, é só orar... é só chamar. Tenho até carro, e sei dirigir. Milhares têm problemas palpáveis, estão morrendo de verdade e como posso considerar o meu “morrer de tédio” algo importante? Na realidade é! Mas não é patente. É vazio, oco, é falta. É falta de sentir reciprocidade, falta de receber, carência! O nome do bendito “hastío” é carência. Eu sei, eu sei que acontece com todo mundo, mas é grave o problema. Ouvi histórias, tem gente que se mata! Não não, não vou me matar por isso... na verdade tenho o péssimo hábito de dar umas cabeçadas, das bem dadas por causa do bendito (digo o antônimo de bendito) hastío! Elas fazem com que me sinta viva e não são de todas ruins, as cabeçadas. Dá pra aprender, tirar lições. A verdade é que tiro as lições, mas parece que não estou aprendendo muito não..rsss. Péssima mania de cometer o mesmo erro e geralmente com o mesmo tipo. Credo. Parei por aqui. O texto e as cabeçadas também. Dá pra viver melhor, é bem simples... pensando nos outros, naqueles que citei ali em cima, aqueles que tem problemas reais! O oco é preenchido rapidinho e quando amanhecer, nem deste texto eu vou lembrar, que dirá do tédio.
"... uma das coisas que aprendi é que se deve viver apesar de. Apesar de, se deve comer. Apesar de, se deve amar. Apesar de, se deve morrer. Inclusive muitas vezes é o próprio apesar de que nos empurra para a frente. Foi o apesar de que me deu uma angústia que insatisfeita foi a criadora de minha própria vida. Foi apesar de que parei na rua e fiquei olhando para você enquanto você esperava um táxi. E desde logo desejando você, esse teu corpo que nem sequer é bonito, mas é o corpo que eu quero. Mas quero inteira, com a alma também. Por isso, não faz mal que você não venha, espararei quanto tempo for preciso."


Clarice Lispector.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Começar, né?

Acordei cedo. Dia atípico. Não por minha vontade... mas por conta de um telefonema: "Amiga, respondo ou não, ligou ou não ligo, ignoro ou amo?" Bom, a conversa teve que terminar numa de praxe: Faça o que seu coração mandar, o que estiver com vontade (afinal meu cérebro ainda não havia acordado e qualquer conselho mais profundo poderia ser mal interpretado ou mal dado mesmo).
A história se resolveu rapidamente e somente nós duas, e o dito, sabemos o final... ou o começo.
E já que o dia despontou diferente e com histórias que nós adoramos ouvir, ler e comentar, fica aqui o começo deste "varal".
E se depender delas (mis amigas), o varal vai lotar, e rapidinho!

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